Pesquisar neste blog

domingo, 29 de julho de 2012

Novidades Literárias do mês de Julho

Olá meus queridos leitores, o fim do mês chegou e isso quer dizer que mais uma vez chegou a hora de saber as principais notícias do mundo literário. Como a postagem dessa seção do mês passado ficou absurdamente grande eu decidi diminuir a quantidade de novidades e colocar apenas aquelas que são realmente relevantes. Aproveitem!


Divulgada capa nacional de “A Rainha de Ferro”
A Editora Underworld divulgou a capa nacional do livro ‘A Rainha do Ferro’, terceiro volume da série Os Encantadores de Ferro, da escritora norte americana Julie Kagawa.
Apesar de ainda não ter previsão de lançamento aqui no Brasil, a editora confirmou que o livro deve entrar em pré-venda em breve.


Novo livro da série “Mortal” de J. D. Robb
O 19º livro da série “Mortal” de J. D. Robb é um dos lançamentos da Editora Bertrand para esse mês:

Sinopse: O verão de 2059 tinha sido muito longo, quente e sanguinolento. Em uma das noites mais quentes do ano, uma ligação da Emergência envia a tenente Eve Dallas ao Central Park, onde ela vai mergulhar de cabeça em uma investigação nada menos que infernal. A vítima foi encontrada nas pedras, pouco acima da superfície escura e plácida das águas do lago. Não usava roupa alguma, com exceção de uma fita vermelha, feita de gorgorão, atada em torno do pescoço. Suas mãos estão colocadas sobre os seios, em oração. Mas são os seus olhos – removidos com a precisão de quem tem a habilidade de um cirurgião veterano – que deixaram Dallas mais alarmada.


.
Editora Sextante não lançará continuação de “Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado.”
Péssima notícia para quem estava esperando a publicação de “Jessica Rules the Dark Side”, continuação do livro “Como se livrar de um vampiro apaixonado”.
A editora sextante anunciou em seu site que não irá mais lançar o livro. Nenhuma razão para essa tomada de decisão da editora foi dada.








Lançamento: Numbers 2: O caos
Chega às livrarias o segundo livro da trilogia Numbers de Rachel Ward.

Sinopse: Como sua mãe antes dele, Adam vê números – datas de mortes nos olhos das pessoas. Já é difícil o bastante ter que viver com esse terrível dom, mas a vida está prestes a ficar ainda mais dura…
Adam vê que todos ao seu redor têm a mesma data: 1º de janeiro de 2027. Algo muito grande vai acontecer. Algo ruim. Mas o que é? E o que ele pode fazer a respeito?

Fonte.




Capa nacional de primeiro volume da série “As Nove Vidas de Chloe King”
A editora Galera Record divulgou a capa nacional do primeiro livro da série As nove vidas de Chloe King, intitulado de “Banidos” e com previsão de lançamento para esse mês no Brasil.

Sinopse: Chloe King parece uma adolescente normal. Vai à escola, discute com mãe e se apaixona. Mas perto de seu aniversário de 16 anos, ela desconfia que pode não ser assim tão comum. A visão noturna, os reflexos super-rápidos e as garras são algumas das pistas… Ao descobrir o que é — e de onde vem — ela logo percebe que não está sozinha. Alguém quer pegá-la. A qualquer custo. Ela tem nove vidas. Mas serão o bastante?


Fonte



Editora iD anuncia novidades de continuação do livro “Elixir”, de Hilary Duff
A editora iD anunciou hoje várias novidades sobre “Devoted“, a esperada continuação de “Elixir“, da cantora e escritora Hilary Duff. Primeiro, o lançamento oficial do livro está marcado para 9 de agosto durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, mas ele já se encontra em pré venda no site da livraria Saraiva e os primeiros 200 exemplares a serem encomendados por lá ganham um pingente.
A capa nacional e a sinopse oficial de “Devoted” também foram anunciadas, assim como o primeiro capítulo do livro.

Sinopse: Um amor perdido, mas nunca esquecido…
Sage é minha alma gêmea. Nós nos amamos há muitas vidas, mas tudo sempre acaba de maneira trágica… Desta vez, no que depender de mim, será diferente.
Ele é imortal, e carrega o Elixir em suas veias. Foi arrancado de mim, mas tenho certeza que ainda está bem… por enquanto.
Ben, meu grande amigo, vai me ajudar a encontrá-lo, mas para isso teremos de nos aliar à Vigança Maldita. Será mesmo a coisa certa a fazer? Ou será que estou apenas selando novamente nosso destino trágico?
Sou Clea Raymond, e vou lutar pelo meu amor com devoção.

Fonte


Série Como Treinar o Seu Dragão ganha novo livro no próximo mês

A editora Intrínseca divulgou a capa nacional do livro “Como Partir o Coração de um Dragão“, oitavo volume da série infantil Como Treinar o Seu Dragão de Cressida Cowell com previsão de lançamento para 8 de agosto.
Todos os livros da série são inteiramente ilustrados pela escritora inglesa, o que torna de um forma bem humorada ótimas leituras para o público infantil e infantojuvenil.
A série Como Treinar o seu Dragão inicia contando a jornada de Soluço, um jovem garoto em busca de sua iniciação na tribo dos vikings, para fazê-lo é necessário domesticar e treinar o dragão mais feroz que for capaz de capturar. Em vez disso, Soluço acaba adotando um filhote de dragão completamente banguela.
Como Treinar o Seu Dragão ganhou uma adaptação cinematográfica em 2010 pela DreamWorks e arrecadou quase 500 milhões de dólares em sua bilheteria mundial. Teremos continuação na franquia, Como Treinar o Seu Dragão 2 é esperado para 2013.


Capa nacional e pré-venda do livro “Divergente” de Veronica Roth

Já está em pré-venda no Brasil o livro “Divergente”, primeiro volume de série homônima escrita pela norte-americana Veronica Roth. A compra dos direitos de publicação foi feita pela editora Rocco, agora finalmente o livro será lançado em terras brasileiras com previsão para 10 de setembro desse ano.
No exterior a série possui dois volumes publicados com o terceiro previsto para maio de 2013 mas ainda não possui um título definido.
Sinopse:
Uma escolha
Uma escolha decide seus amigos, define suas crenças, e determina a sua lealdade… para sempre.
Ou, uma opção pode transformá-lo.
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível.
Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.



NOVIDADES INTERNACIONAIS

Divulgada capa de “Clockwork Princess”, último volume da série “As peças infernais”
Hoje foi divulgada através do twitter a capa do terceiro e último volume da série As peças infernais, intitulado de “Clockwork Princess“, e com previsão de lançamento para março de 2013 nos Estados Unidos.

Aqui no Brasil a série teve seu primeiro volume lançado pela editora Galera Record.






 Divulgada a capa do volume final da trilogia “Elixir”, de Hilary Duff

O site da revista Entertaiment Weekly divulgou a capa do terceiro e último volume da trilogia Elixir, da escritora, atriz e cantora, Hilary Duff.
O livro, intitulado de “True“, será lançado somente em abril de 2013 nos Estados Unidos, enquanto aqui no Brasil o segundo volume da série será lançado no dia 9 de agosto pela editora iD.
Fonte.







Revelada a capa da continuação do livro “Tempest” de Julie Cross
A revista Entertaiment Weekly divulgou no final da semana passada a capa de “Vortex“, continuação de “Tempest” da autora Julie Cross.
O livro tem previsão de lançamento somente para janeiro de 2013 nos Estados Unidos, enquanto que aqui no Brasil o primeiro volume da série foi lançado há pouco tempo pela editora Jangada.

Além disso, também foi revelada a capa da nova edição de Tempest, que segue no mesmo padrão de Vortex.

Fonte.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Crítica: Valente

Elenco de vozes: Kelly Macdonald, Emma Thompson, Kevin McKidd, Julie Walters, Billy Connolly.
Direção: Brenda Chapman e Mark Andrews.
Gênero: Animação.
Duração: 100 min.
Distribuidora: Disney.
Orçamento: US$ 185 milhões. 
Sinopse: Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). Involuntariamente, os atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos antes que seja tarde demais.


Assim como todos os filmes da Pixar, Valente é uma ótima animação, ela faz o expectador sentir uma variedade de emoções no decorrer do filme e também possui uma história bem contada e envolvente tanto para as crianças quanto para os adulto.

Valente não aparentava ser um grande filme pelos trailers e cartazes que eu vi, mas havia um elemento em particular que fez ter vontade de assisti-lo, a sua protagonista: Merida. Diferentemente da maioria das princesas dos contos de fadas, Merida não é indefesa e está não está a procura de seu príncipe encantado, na verdade ela odeia tudo relacionado à vida de princesa, como as roupas, a maneira de se comportar e a pressão para ser educada e comportada o tempo todo, ela é uma mulher forte e corajosa e tudo o que o que ela quer é ser livre para poder praticar com seu arco e flecha pela floresta, um modelo que meninas de hoje em dia com certeza estão precisando.

Mas o filme não se foca apenas em passar a lição de uma princesa rebelde, ele também tenta transmitir o valor da família, algo que não é inédito nos filmes do estúdio, mas como a história é bem contada eu não me importei muito com o tema.

O roteiro do filme é muito bom, ele consegue unir bem cenas tristes e emocionantes com piadas hilárias dos personagens e ainda tem bastante espaço para ação. Não pude deixar de notar que o filme é um pouco acelerado, eu sei que animações sempre têm pouca duração, mas acho que a película podia durar uns 20 minutos a mais para explorar mais a cultura escocesa e os seus personagens.

Algo que eu apreciei muito foi o fato dos cartazes e dos trailers do filme terem contado muito pouco da história, na primeira meia hora do filme já se sabe o que vai acontecer, mas depois o filme toma um rumo inesperado, é algo muito irritante quando você vai ver um filme e já sabe tudo o que vai acontecer.

Não deixem de assistir Valente, para mim ele provou ser um filme de excelente qualidade, ao contrário da maioria dessas continuações de animações de sucesso que tanto se popularizaram hoje em dia.

Nota: 9.0

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Crítica: A Era do Gelo 4

Elenco de vozes: Chris Wedge, Denis Leary, Drea de Matteo, John Leguizamo, Queen Latifah, Ray Romano, Jennifer Lopez, Jeremy Renner, Wanda Sykes, Drake, Seann William Scott.
Direção: Steve Martino e Mike Thurmeier.
Gênero: Aventura/Animação.
Duração: 94 min.
Distribuidora: Fox Film.
Orçamento: US$ 120 milhões.
Sinopse: Em A ERA DO GELO 4, Scrat desencadeia um evento cataclísmico. Sid, Manny e Diego são empurrados para alto mar e terão de lidar com perigos que jamais puderam imaginar que existiam, como um bando de piratas de quinta categoria. Sob muita adrenalina, nossos heróis terão de passar por cima deles e achar o caminho de volta para casa. 




A Era do Gelo 4 é uma boa animação, ela oferece ação, comédia e mostra novamente os personagens que já acompanhamos há vários anos, mas ela está longe de ser tão boa quanto os primeiros filmes da série, na verdade ela prova ser apenas mais uma tentativa do estúdio de ganhar mais dinheiro.

Li várias críticas sobre esse filme antes de assisti-lo, todos falavam que a animação era boa mas dispensável, pois não conseguia resgatar aquele tom que o primeiro filme da série tinha, e eu concordo plenamente com essas críticas.

Neste filme são acrescentados mais personagens à trama, alguns bons, outros nem tanto, mas as piadas continuam engraçadas, sem falar que nessa continuação tem mais cenas de ação do que nos outros filmes, o que por um lado é bom, tornou o filme divertido, mas se vocês assistiram aos filmes anteriores vão perceber que os roteiristas colocaram tanta ação porque estão ficando sem idéias sobre o que fazer com os personagens.

Acho que o principal defeito do filme é ter acrescentado personagens demais à sua trama, é impossível desenvolver bem todos eles em um filme que tem pouco mais de 90 minutos, sem falar que os novos personagens tomaram o lugar dos antigos, então a mamute Elle e os gambás dos quais eu gostava tanto tiveram pouquíssimo espaço. O lado bom desses personagens novos é que alguns são excelentes acréscimos à trama, como a avó de Sid por exemplo, que é dona da maioria das piadas engraçadas.

Não pensem que pelo fato de eu criticar muito o filme ele seja ruim, não, ele vai entreter você do começo ao fim, eu só estou um pouco revoltado por terem feito uma sequência tão desnecessária.

Nota: 8.0

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Resenha - Morgan: O Único (Douglas Eralldo)

Título: Morgan: O Único.
Autor: Douglas Eralldo.
Editora: Literata.
Nº de Páginas: 160.
Sinopse: “Não! Eu não pedi para que isto acontecesse. Mesmo assim despertei donde jamais poderia ter despertado. Foi um sono intranqüilo, e o despertar mais tenebroso que uma pobre alma poderia ter. Não era mais o mesmo, mas estava ali, nem vivo, nem morto... Simplesmente estava ali, desperto!” Morgan, um homem de vida simples morre num trágico acidente dirigindo um infame Fusca Abacate. Mas tudo piora quando ele desperta exatos sete dias após sua morte. Então ele emerge da sepultura, transformado numa criatura horrenda e cheia de conflitos. Um agouro da coruja que testemunhou seu despertar prenunciou dias sombrios para Morgan e sua terra. Naquela noite um zumbi nasceu para o mundo. Nem morto, nem vivo, em uma nova e inesperada situação. Sem saber o que fazer, ou o quem era Morgan ressurgiu único com seus vermes para um novo mundo. Um mundo intolerante ao diferente. Um mundo com medo de mortos que teimam em não morrer, um mundo em que zumbis não podem amar! Não podem existir! Você já ouviu muitas histórias dos homens sobre mortos-vivos, é chegada á vez e ouvir a versão de um zumbi. Conheça Morgan: O único.


Parece que a literatura nacional ganhou mais um nome de peso, Morgan: O Único prova que os autores nacionais têm talento para escrever um livro de literatura fantástica de peso.

O autor deste livro, o Douglas é também dono do blog Listas Literárias, um dos meus preferidos em toda a blogosfera, e de vez em quando ele divulgava o seu livro “Morgan: O Único” por lá, eu achava a capa do livro muito bela e sinistra e a sinopse era muito instigante, então quando ele abriu vagas para blogs receberem o seu livro e resenharem eu logo me candidatei, e depois de ler o livro fico muito feliz de dizer que ele superou todas as minhas expectativas.

No início do livro, nós conhecemos um pouco de Morgan, que sofreu um terrível acidente e morreu, mas depois de 7 dias ressuscitou. O primeiro ponto positivo que eu percebi no livro era a sua narrativa, que era um tanto rebuscada e descritiva mas sem cansar o leitor, dessa maneira é possível imaginar nitidamente os cenários apresentados no livro e é possível ter uma idéia do estado em que Morgan despertou do seu sono “eterno”, sem falar que acrescentei várias palavras novas ao meu vocabulário.

Já li algumas resenhas sobre o livro e várias comentavam o quanto ficavam enojadas com algumas cenas do livro, mas eu não incomodei nenhum pouco com isso afinal é uma história com um zumbi como protagonista.

Acho que uma das coisas que mais gostei do livro foi o fato da história não se ater apenas aos clichês que vemos nos filmes de terror, claro que eles estão lá, mas tem alguns elementos originais que na minha opinião fizeram todas a diferença, como por exemplo o fato de Morgan não ser um zumbi irracional, ele usa seus instintos para sobreviver, como um leão ou um tigre, quando está com fome ele ataca, mas se estiver em perigo ele não vai imediatamente para cima do adversário, ele analisa se é melhor ficar e lutar ou é mais coerente fugir, sem falar que a capacidade dele de planejar vai evoluindo de acordo que os dias passam, e se torna um pouco racional, e consegue analisar melhor os acontecimentos ao seu redor, mas tudo de maneira verossímil, vocês não verão um zumbi dando uma Einstein. Eu gostaria de falar um pouco mais sobre as peculiaridades de Morgan mas acho que acabaria com o encanto da história se eu o fizesse.

Outro ponto que merece ser mencionado é como o autor desenvolveu tão bem a personalidade de Morgan a ponto de eu não saber se devo gostar ou odiar ele, como ele é comparado a todo o momento a um animal não dá realmente para odiá-lo mesmo que ele mate pessoas, ele mata quando está em perigo ou com fome.

A narrativa foi me deixando cada vez mais vidrado de acordo com que a história passava, li o livro inteiro em um dia, e a história conseguiu me surpreender até o final, eu não sabia o que o zumbi ou o que os moradores da cidade em que ele estava fariam em seguida, sem falar que a história começou de maneira bem simples, com um homem retornando dos mortos, mas no fim isso gera problemas gigantescos.

Não deixem de ler Morgan: O Único, o livro é escrito de maneira belíssima e consegue te prender do início ao fim. Leitura obrigatória para todos os fãs de zumbis.

Nota: 10

Booktrailer

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um ano desde o “fim” de Harry Potter


O post de hoje é muito especial, porque ontem dia 15 de julho fez exatamente um ano desde a estréia do último filme da Saga Harry Potter, a saga que eu me atrevo a dizer é a mais famosa do mundo e que fez muitas pessoas, inclusive eu, descobrirem o prazer da leitura.

Eu ainda me lembro da noite da estréia, ela foi muito atribulada, tanto porque era a primeira vez que iria ver um filme na sessão da meia noite quanto pela minha mãe que não queria me deixar ir. Enfim, depois de conseguir convencer minha mãe de que tudo ficaria bem, pois estaria indo com minha amigas para lá e voltaria de táxi eu fui extremamente nervoso para estréia.

Eu fiquei algumas horas na fila com os outros potterheads e os cosplays que sempre dão as caras na estréia dos filmes da saga. Quando o filme começou eu me preparei para ver o que seria provavelmente o último material inédito que eu veria da minha saga preferida, e quando eu estava saindo do shopping um pensamento passou pela minha cabeça: “foi perfeito”. O último filme da saga não fez feio e foi de longe o mais épico de todos, ele me deixou extasiado quando me mostrou a última grande batalha de Hogwarts, me deixou emocionado quando eu presenciei a escola sendo destruída, e se tornou um dos poucos filmes que fez chorar quando mostrou Snape chorando sobre o cadáver de seu amor.

Um ano se passou e a força da série continua evidente, os fãs continuam tão apaixonados como sempre, inclusive eu, e para a felicidade de todos J.K. Rowling está escrevendo uma enciclopédia sobre a série.

Houve tantas homenagens dos fãs ontem no facebook e no twitter que eu não podia ficar de fora, então eu decidi escrever este post para expressar o meu amor pela série, que foi muito especial para mim, pois, como eu disse no primeiro parágrafo deste texto ela me fez gostar de leitura, me mostrando que ela pode ser muito prazerosa e não monótona como eu pensava que era lendo os clássicos da escola (nada contra clássicos tá pessoal, hoje em dia eu gosto muito deles).

Sem falar o quanto eu amava entrar nos corredores da escola com Harry, Rony e Hermione, e ficar ao lado deles em suas batahas contra os Comensais e Voldemort. Esse mundo criado por Rowling nunca será esquecido, não enquanto tiverem fãs ao redor do mundo acreditando em Hogwarts, é por isso o que eu coloquei o “fim” do título do post entre aspas, porque a saga nunca acabou. Como Dumbledore disse uma vez: “Hogwarts sempre estará disponível para aqueles que a procurarem.”

Confiram o trailer do último filme e aproveitem e deixem a suas mensagens de amor pela série.




domingo, 15 de julho de 2012

Crítica: O Espetacular Homem-Aranha

Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Martin Sheen, Rhys Ifans, Sally Field, Denis Leary, Chris Zylka, C. Thomas Howell, Campbell Scott, Julianne Nicholson, Annie Parisse, Irrfan Khan, Stan Lee, Amber Stevens.
Direção: Marc Webber.
Gênero: Ação.
Distribuidora: Sony Pictures.
Orçamento: US$ 220 milhões.
Sinopse: O Espetacular Homem-Aranha é a história de Peter Parker (Garfield), um estudante rejeitado por seus colegas e que foi abandonado por seus pais ainda criança, sendo então criado por seu Tio Ben (Sheen) e pela Tia May (Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como ele se tornou a pessoa que é hoje. Peter também está começando uma história com sua primeira paixão, Gwen Stacy (Stone), e juntos eles lidam com amor, compromissos e segredos. Quando Peter descobre uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai, ele começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Ifans), antigo sócio de seu pai. Procurando por respostas e uma conexão, Peter comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem que tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói.

Nota importante: esse filme é um reboot e não um remake.
Reboot: A história de uma franquia é zerada e é mostrada desde o início com atores, personagens e uma história diferente.
Remake: significa literalmente “refazer”, quando pegam um filme e fazem tudo de novo, mas com os mesmos personagens e com a mesma história.

Espetacular é a palavra perfeita para descrever esse filme, tanto pelas excelentes interpretações dos atores como pelo roteiro que contém muito humor, ação e que consegue criar uma nova visão do Homem-Aranha que consegue ser tão boa quanto a da trilogia estrelada por Tobey Maguire.

As críticas sobre O Espetacular Homem-Aranha têm sido muito diversificadas, alguns amam o reboot, outros odeiam, outros falam que ele é bom mas inferior a trilogia dirigida por Sam Raimi. Bem, eu fico muito feliz de dizer que eu faço parte do grupo daqueles que amaram o filme, e eu sinceramente penso que ele é tão bom quanto os filmes mais antigos. Nessa crítica eu vou tentar expressar tudo o que fez gostar imensamente dessa película, e fazer algumas comparações dela com a trilogia antiga.

Desde o início já é possível ver como o diretor Marc Webb conseguiu reproduzir na tela o seu próprio estilo de filmar e de conduzir uma história, a história aqui tem um ritmo mais dinâmico e acelerado, algo que apreciei muito pois dá ao filme identidade própria. O roteiro também é muito bom, os roteiristas pegaram alguns temas que não estavam presentes nos outros filmes e que com certeza fizeram a diferença nesse, como por exemplo o atrito do Homem-Aranha com a polícia, que na trilogia anterior quase não foi mostrada, sem falar que nesse filme os conflitos de Peter são mais explorados e um pouco da ação deixada de lado.

No filme o Peter é o foco principal, claro que os outros personagens também são explorados, mas eu percebi que os roteiristas deliberadamente se preocuparam mais em desenvolver os dramas pessoais de Peter, e Andrew Garfield fez um trabalho excelente com o seu personagem, a maneira como ele foi capaz de expressar as dúvidas e tristezas do Peter me comoveram, e o ator teve uma química excelente com Emma Stone, seu par romântico no filme. Eu tenho ouvido que as pessoas não gostaram do fato do Peter ser tão estiloso no filme, pois nos quadrinhos ele era um nerdão fora de moda, mas isso era nos anos 60, hoje em dia ser nerd está na moda, os roteiristas apenas perceberam isso e colocaram no filme.

Mas o filme não é perfeito, claro, os roteiristas não conseguiram criar cenas tão memoráveis quanto o beijo de cabeça para baixo do Peter e da Mary Jane no primeiro filme há 10 anos. O Lagarto é um bom vilão mas ele não foi tão marcante quanto o Duende Verde e Dr. Octopus, e apesar da idéia deles colocarem algumas expressões faciais nele ter parecido uma boa ideia na teoria, na prática ficou bem estranho. Algo que também me incomodou foi a relação de Peter com seus tios, ele é rebelde demais, em poucos momentos ele demonstra o quanto gosta do tios.

Enfim, O Espetacular Homem-Aranha conseguiu cumprir seu objetivo de reiniciar a história do herói de maneira muito digna, e apesar de alguns defeitos o filme é excelente e irá entreter tanto os fãs e não fãs do herói, agora só falta esperar as sequências e ver se elas vão conseguir manter a qualidade.

Nota:10 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore

Olá pessoal, hoje eu trouxe para vocês um curta-metragem que foi o ganhador do Oscar de Melhor Curta-Metragem desse ano, ele fala sobre como os livros podem influenciar a nossa vida, vocês talvez fiquem com preguiça de vê-lo, mas façam um esforço, vale muito à pena.


Sinopse: Vencedor do Oscar de melhor curta animado de 2012, The Fantastic Flying Books é uma animação adorável, que mostra o poder dos livros sobre nós, e como podem nos mostrar novos mundos, caminhos e direções além daquelas a que estamos acostumados ou treinados a seguir. A história cerca a destruição provocada pelo furacão Katrina, o gigante que arrasou áreas inteiras do sul da Flórida, Nova Orleans, Alabama, Mississipi e Louisiana em agosto de 2005. Mas os diretores William Joyce e Brandon Oldenburg não deram voz à tragédia, antes, procuraram lançar sobre ela a luz encontrada na literatura. Com referências ao furacão de O Mágico de Oz, o Mr. Morris Lessmore do título é arrastado para um mundo onde os livros são vivos, e cada um deles oferece uma viagem à parte para o leitor navegar em suas páginas. A fantasia encontra a paixão pela leitura. Mr. Morris Lessmore, uma representação de Buster Keaton, passa a viver nesse mundo dos livros vivos, e a destruição ao seu redor ganha cor, passa a ser um viés não tão essencial quanto a viagem maravilhosa que a literatura lhe proporciona, inclusive através do prazer de escrever.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Campanha: Eu Amo Ler


Olá meus queridos leitores, hoje venho divulgar mais uma campanha que está rolando pela blogosfera, desta vez é a campanha Eu Amo Ler, iniciada pelo blog Criticando por aí, comandado pela Carol. O objetivo desse movimento é influenciar novos leitores para que se apaixonem pelo magnífico mundo dos livros e, com esse incentivo poderem viajar nesse maravilhoso universo da Literatura.

Para participar da campanha, é simples:
"Coloque a imagem acima na barra lateral do seu blog ou apenas na postagem, escolha um livro que você gostou muito de ler e diga o porque."

O livro que escolhi é Harry Potter e a Câmara Secreta, eu peguei ele emprestado de uma amiga quando eu tinha uns 12 anos, ele foi o primeiro livro que eu li por pura vontade própria, e não porque a escola me mandou, e mesmo assim eu consegui lê-lo em apenas um dia, nem preciso falar que depois dele eu virei um bookaholic, peguei todos os outros livros da saga emprestados também e li todos em pouco mais de uma semana. Embora eu já tenha lido muitos livros excelentes na minha vida nenhum foi tão especial quanto esse.

Divulguem a campanha pessoal, e aproveitam e digam pra mim, qual o livro mais especial que já leram?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Crítica: As Crônicas de Nánia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa

Elenco: Tilda Swinton, James Cosmo, Brian Cox, Rupert Everett, Dawn French, Ray Winstone, James McAvoy, Jim Broadbent.
Direção: Andrew Adamson.
Gênero: Aventura.
Distribuidora: Buena Vista.
Sinopse: A aventura começa durante a Segunda Guerra Mundial, quando Peter, Lucy, Edmund e Susan são obrigados a sair de Londres e a instalar-se numa pequena cidade em Inglaterra, na casa de um professor solteirão. Enquanto exploram a mansão, Lucy descobre uma passagem secreta muito especial no guarda-fatos do velho professor, que dá acesso a um misterioso mundo...






Uma obra-prima! Isso define perfeitamente este filme de Andrew Adamson, adaptação do livro de C. S. Lewis. Esse filme foi lançado em 2005, um período em que a moda do momento era a magia, e graças a seus infinitos pontos positivos, só serviu para marcar ainda mais esse tempo.

Lembro de assistir esse filme no cinema há muitos anos atrás, e naquele tempo fiquei maravilhado com o modo impecável como ele foi feito, um filme de fantasia que foi tão bem feito quanto os da saga Harry Potter, e embora ele seja direcionado especificamente para crianças eu ainda não encontrei nenhum adulto que não tivesse gostado dele.

As paisagens e os figurinos são de encher os olhos e realmente conseguem transportar o expectador para dentro de Nárnia (não é à toa que ele ganhou o Oscar de Melhor Figurino), não é possível distinguir o que é real do que é digital, e acho que esse é o grande trunfo do filme. Os 4 atores que interpretam os irmãos Pevensie, embora fossem novatos no ramo da atuação, são talentosos e carismáticos, e a única atriz conhecida e experiente do filme, Tilda Swinton (nossa detestável Jádis, A Feiticeira Branca) não fica atrás, ela consegue expressar todo o ódio e poder da Feiticeira.

Eu não sou nenhum profissional, mas preciso falar da trilha sonora, depois de assistir o filme tantas vezes eu percebi como ela está presente em todos os grandes momentos da trama, invisível, mas sempre auxiliando aquele momento tenso ou alegre.

Como já li o livro posso dizer que a adaptação foi bem fiel à ele, adicionando apenas aquilo que precisava ser adicionado, como a grande batalha no final que foibem mais comprida do que a do livro, mas muito bem feita.

Além do filme ser um ótimo entretenimento ele transmite ótimas mensagens religiosas, afinal, o objetivo de C.S. Lewis ao escrever as Crônicas era transmitir algumas lições bíblicas para as crianças que liam os livros dele. Isso torna tanto os livros quantos os filmes ótimas maneiras de ensinar valores para os seus filhos.

Esse filme marcou minha pré-adolescência, e se você ainda não viu, assista! Você não vai se arrepender.

Nota: 10

 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Crítica: Maluca Paixão

Elenco: Sandra Bullock, Thomas Haden Church, Bradley Cooper, Ken Jeong, DJ Qualls, Katy Mixon, Howard Hesseman.
Gênero: Comédia
Direção: Phil Traill
Duração: 99 min.
Distribuidora: Fox Films 
Sinopse: Convecida de que um cameraman é seu verdadeiro amor, Mary Horowitz (Sandra Bullock) - uma excêntrica mulher que trabalha criando palavras cruzadas - o segue numa viagem ao redor dos EUA a fim de convencê-lo sobre essa verdade, na qual, por enquanto, somente ela acredita.







Esse filme foi considerado um dos piores de 2009 tanto pelos críticos profissionais quanto pelos cinéfilos fãs de Sandra Bullock, e dá bem pra perceber o motivo, eu não achei o filme uma completa perda de tempo, Sandra e Bradley Cooper são engraçados e carismáticos, mas devido ao roteiro fraco com que eles tiveram que trabalhar nem eles são capazes de tornar o filme bom.

A protagonista do filme, Mary, é extremamente estranha, ela trabalha fazendo palavras cruzadas para um jornal, usa botas vermelhas o dia inteiro e tem o hábito de conversar com o seu hamster de estimação, ela é de longe uma das protagonistas mais excêntricas que eu já vi, e depois de ver Sandra arrasar nos filmes Miss Simpatia e A Proposta eu fiquei bem decepcionado com o seu papel no filme, não que a atuação dela seja ruim, ela conseguiu entrar de cabeça na sua peculiar personagem, mas o filme em si é  ruim, então mesmo ela se saindo bem ela não consegue salvá-lo.

O meio do filme é bem agradável, Mary sai atrás de seu amor Steve pelo país e isso gera algumas cenas engraçadas, como a maneira que ela pula igual uma tonta quando o vê, mas no final as coisas desandam de vez, os minutos se arrastam e parece que o final nunca chega, tudo isso porque o roteirista se preocupou em dar algumas lições moral e de criar bastante confusão para que o expectador crie alguma empatia com Mary. Talvez se o clímax do filme fosse mais ligeiro eu até poderia considerar esse filme bom.

Eu não recomendo esse filme para quem está procurando uma boa comédia romântica, mas se você estiver procurando apenas um filme para matar o tempo talvez você até goste dele.

Nota: 6.0

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Resenha: As Freiras Que Só Ouvem Rock (Manoel Flor dos Santos)

Título: As Freiras Que Só Ouvem Rock
Autor: Manoel Flor dos santos
Editora: Clube dos Autores
Nº de páginas: 106
Sinopse: Em primeiro lugar, o título advém de três jovens moças que participam de um concurso de dança e adotam o nome de “As freiras que só ouvem rock” para o grupo. Este concurso é celebrado numa festa à fantasia, onde elas se vestem de freiras e depois participam do evento dançando músicas de rock. Mas tudo deixa de ser alegria quando na noite da festa, os seus respectivos namorados sugerem que todos eles roubem um bar.
O livro, na forma de romance, conta a história de seis jovens de classe média, que se adentram no mundo dos roubos. Eles tiveram boa educação, cursavam uma boa faculdade: motivos de sobra para serem pessoas sensatas; no entanto decidem cometer alguns crimes por puro divertimento. Mas não saíram impunes dos atos cometidos; a partir do momento em que escolheram cometer tais delitos, passaram a ser perseguidos pela polícia e por todos aqueles que se sentiram lesados. A vida deles se tornou em uma assombrosa corrida contra a prisão, sofrendo as maiores humilhações, onde a maioria das pessoas não enfrentaria durante uma vida inteira. 


Com ótima trama e bons personagens esse livro tinha tudo para ser inesquecível, mas devido à rapidez com que foi escrito ele acaba decepcionando muito e se tornando apenas uma obra para entreter no momento.

A premissa de As freiras que só ouvem rock é muito boa, jovens de classe média decidem embarcar na vida de crimes apenas pela diversão e então precisam enfrentar as consequências de seus atos. Este tema é bem atual e é tratado de maneira bem realística ao longo do livro, isso sem falar das outras sub-tramas contidas no livro, todos os jovens tem algum drama pessoal, como um tio abusivo, uma mãe superprotetora, e até uma gravidez que surge na metade do livro, esses conflitos dos personagens são muito reais e nos fazem refletir sobre a nossa própria vida, já que muitos deles são iguais ao de qualquer jovem.

O grande problema que me impediu de apreciar totalmente o livro foi a narrativa muito direta, sem se preocupar com detalhes, os fatos nos vão sendo jogados e não temos tempo suficiente para gostar dos personagens, nos importar com eles, e os conflitos entre eles e seus pais ficam mal explorados, sem falar que algumas cenas que deveriam ser muito tensas acabam não tendo muito impacto no leitor devido a rapidez com que é contada.

No entanto, esses defeitos citados podem virar qualidades quando o livro é lido por jovens entre 11 e 14 anos que ainda não adquiriram o hábito de leitura, e o próprio autor já confirmou que esse é o publico alvo dele.

Nota: 6.0